Uma pesquisa realizada pela Fatal Model, plataforma de anúncios de acompanhantes, traçou o perfil dos profissionais do sexo no Brasil. Os resultados, baseados nas respostas exclusivas de 11.824 anunciantes cadastrados no site, revelam dados socioeconômicos da comunidade que, desde 2002, tem a ocupação reconhecida pelo Ministério do Trabalho.
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De acordo com o estudo, 42% dos entrevistados possuem outro emprego, revelando uma realidade em que muitos combinam o trabalho no mercado tradicional com a atividade de acompanhante. Além disso, a pesquisa aponta que 45% dos profissionais do sexo têm filhos e dois terços possuem um ou mais dependentes financeiros.
Em relação à educação, os dados mostram que 38% têm ensino médio completo, enquanto 10% concluíram o ensino superior. Uma parcela de 2% possui pós-graduação, mestrado ou doutorado, apontando para um panorama educacional diversificado dentro da profissão.
Conforme a pesquisa, 63% dos acompanhantes são mulheres cis, enquanto 24% são homens cis e 13% são pessoas transgênero. A diversidade de gênero reflete a amplitude da comunidade de profissionais do sexo no país. Outro aspecto interessante é a faixa etária predominante: a maioria dos acompanhantes tem entre 23 e 28 anos.
“O estudo revela um retrato detalhado dos profissionais do sexo no Brasil, convidando à reflexão sobre questões sociais e econômicas que permeiam essa indústria, especialmente no Dia da Acompanhante. Nossa missão é desmistificar estereótipos e promover uma compreensão mais profunda sobre a profissão, além de dar voz à diversidade e às necessidades dessa comunidade”, diz Nina Sag, porta-voz da Fatal Model.
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