Uma torcedora da seleção Argentina de Futebol foi presa na noite da última terça-feira (21), no Estádio Maracanã, durante a partida entre Brasil e Argentina, válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México.
A mulher, que ainda não foi identificada, chamou uma funcionária da empresa que presta serviços no Estádio de “pedaço de macaco”, segundo informações de testemunhas. A torcedora foi encaminhada para o Juizado Especial Criminal (Jecrim) do estádio.
Além disso, outros oito torcedores argentinos também foram levados ao Jecrim e dois deles precisaram de atendimento médico, após a briga generalizada antes do início da partida. Até o fechamento desta matéria, não se tem a certeza se os detidos ainda estão presos ou já foram liberados.
Racismo argentino
Durante a partida entre as duas seleções, o termo “mono”, macaco em espanhol, foi o assunto mais comentado no X (antigo Twitter) na Argentina. Quase 20 mil citações da palavra apenas durante o jogo. O jornalista Jonas di Andrade reportou a tendência midiática na argentina.
“ARGENTINOS RACISTAS! Se vocês verem os assuntos do momento da Argentina, vão encontrar a palavra ‘mono’, que é macaco em espanhol. Há diversos perfis abertamente racistas se referindo a nós brasileiros como animal. NOJO!”, escreveu em seu perfil no X.
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“Digo com tranquilidade que considero a Argentina o país mais racista do Mundo. Os caras parece que têm orgulho nisso. Olha o quão nojento está o Twitter argentino neste momento”, comentou outra pessoa.