A taxa de desemprego entre negros norte-americanos cresceu no ultimo mês de junho, é o que revelam os dados do departamento do trabalho que apontam um crescimento de 6,8%, o que representa uma leve crescente em relação ao mês de maio, quando o número chegou a 6%. Esse é o maior índice registrado nos últimos três anos, no entanto, de acordo com o relatório, os dados vão na contramão entre pessoas brancas e no mercado em geral, onde a taxa caiu cerca de 1,4%, visto que 147 mil vagas foram criadas.
Especialistas atribuem os números a diversas medidas adotadas pelo governo Trump, dentre elas, a guerra comercial, tarifas intermitentes e financiamento federal que possivelmente atingiram o planejamento de contratações das empresas. Além disso, alguns programas de diversidade, equidade e inclusão do país também estariam na mira do governante.
“Quando a economia desacelera, os trabalhadores negris podem ser impactados mais rapidamente ou mais severamente”, analisa Daniel Zhao, economista sênior da Glassdoor, em entrevista divulgada pela CNN Brasil.
No mês passado, o governo americano promoveu uma grande redução de pessoal e a ação de Trump cortou o emprego de mais de sete mil pessoas. Ainda segundo o estudo, foram registrados 69 mil cargos federais a menos, fazendo um comparativo com o mês de janeiro, mais um fator que pode ter puxado o numero de negros empregados para baixo.
Leia também: Trabalho infantil nos EUA cresceu 69% desde 2018; governo anuncia medidas
Brasil
Brasil registrou a menor a taxa de desocupação: 6,2% no trimestre encerrado em maio. O país possui apenas 6,8 milhões de trabalhadores desocupados em números exatos. O Brasil chegou a 103,9 milhões de pessoas ocupadas no mercado de trabalho, mas a taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada, ou seja 39,3 milhões de trabalhadores informais. Os dados são da Pnad contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgadas nesta quinta-feira (29).
