Após discussão entre Angel Reese, jogadora de basquete do Chicago Sky, e Caitlin Clark, do Indiana Fever no jogo do último sábado (17), torcedores do time de Indiana se manifestaram e a WNBA, liga feminina de basquete, investiga se houve xingamento racial. O caso teve grande repercussão e a liga já se manifestou publicamente repudiando atitudes racistas.
No terceiro quarto da partida, Caitlin Clark fez falta dura em Angel Reese, que se revoltou e foi para cima de Clark. Ela foi contida pelas companheiras em quadra. No momento a torcida começou a gritar e possivelmente proferiu ofensas raciais a Reese.
“A WNBA condena veementemente o racismo, o ódio e a discriminação em todas as formas – eles não têm lugar em nossa liga ou na sociedade”, disse a liga em um comunicado. “Estamos cientes das alegações e estamos investigando o assunto.”
A WNBA (Women’s National Basketball Association) é a principal liga profissional de basquete feminino dos Estados Unidos, fundada em 1996. Composta por 12 equipes, a liga destaca-se por seu alto nível técnico e por ser um espaço de resistência e ativismo social, especialmente em questões de igualdade racial, de gênero e LGBTQIA+.
O presidente e CEO da Sky, Adam Fox, também falou sobre o caso no domingo e disse em um comunicado que a organização apoia a investigação da liga.
“Faremos tudo ao nosso alcance para proteger os jogadores do Chicago Sky e encorajamos a liga a continuar tomando medidas significativas para criar um ambiente seguro para todos os jogadores da WNBA”, disse ele. Os times ainda se enfrentarão mais 4 vezes na liga.
O Indiana Fever também se manifestou: “Estamos cientes das alegações de conduta inadequada dos torcedores durante o jogo de ontem e estamos trabalhando em estreita colaboração com a WNBA para concluir sua investigação”.
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