Assim como o Pix no Brasil, outros países possuem seus sistemas de pagamentos instantâneos, alguns até mais antigos como é o caso do M-Pesa que começou no Quênia e se espalhou pro outros países. O Pagafrica e o Yoco também são métodos que tem transformado o cotidiano do setor financeiro e do acesso da população a serviços financeiros.
A partir de uma análise do Banco Mundial mostrando que mais de 2 bilhões de pessoas no mundo tem acesso a celular com internet, mas não possuem conta bancária, os sistemas de pagamento tem se desenvolvido e facilitado o acesso especialmente da população mais pobre e isoladas.
O sistema M-Pesa foi lançado em 2007 no Quênia, este é um dos sistemas de pagamento instantâneo mais populares, ele funciona em países como Moçambique, Tanzania, Afeganistão, Índia, Africa do Sul entre outros.
Este sistema permite que os usuários enviem dinheiro, paguem contas e acessem serviços financeiros através do telefone celular.
O Pagafrica foi lançado em 2020, esse sistema de pagamento visa conectar todos os países de África, a plataforma oferece transações rápidas e seguras entre países do continente. Rompendo barreiras geográficas o sistema tem promovido o comercial internacional e a integração financeira local.
No mundo dos negócios o Yoco permite que pequenos empresários aceitem pagamentos através de dispositivos móveis.
Estes sistemas de pagamento tem transformado o ambiente financeiro do continente no momento em que o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) tem discutido a criação de uma moeda comum que seria uma alternativa a via ocidental.
Inclusive o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pede reaproximação da África na cúpula do Brics.
“É inaceitável que, em 2022, o comércio do Brasil com a África tenha diminuído em um terço com relação a 2013, quando era de quase 30 bilhões de dólares. Há muito espaço para crescer. Além de um passado que nos une, também compartilhamos uma visão comum de futuro. Em meus dois primeiros mandatos, fiz 12 viagens à Africa e estive em 21 países. O Brasil está de volta ao continente de que nunca deveria ter se afastado”, disse o presidente Lula.
