Orlando Morando, ex-prefeito de São Bernardo do Campo, assumiu recentemente o cargo de Secretário Municipal de Segurança Urbana de São Paulo. Sua nomeação pelo prefeito Ricardo Nunes ocorre em meio a controvérsias relacionadas às acusações de racismo institucional durante sua administração anterior.
Durante seu mandato como prefeito de São Bernardo do Campo (2017-2024), Morando criticou as críticas de movimentos sociais que o acusaram de promover práticas de racismo institucional. Organizações como o Projeto Meninos e Meninas de Rua (PMMR), o Movimento Negro Unificado (MNU) e a Uneafro protocolaram denúncias no Ministério Público de São Paulo, alegando desmonte de serviços públicos que atendiam predominantemente à população negra, incluindo o fechamento de bibliotecas e bibliotecas sociais.
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Além disso, em junho de 2024, essas entidades levantaram a questão ao Fórum Permanente sobre Afrodescendentes da ONU, buscando maior visibilidade internacional para as denúncias de racismo institucional na gestão de Morando.
Em resposta às acusações, Morando negou veementemente qualquer prática de racismo institucional durante sua administração. Ele lançou iniciativas em São Bernardo do Campo voltadas para a promoção da igualdade racial, como a adesão ao Projeto Cidades Antirracistas do Ministério Público de São Paulo em julho de 2023. Na ocasião, Morando afirmou: “A primeira forma de resolver um problema é reconhecê -lo. O racismo existe.”
Decisão Judicial
Em novembro de 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou uma denúncia-crime apresentada por Morando contra ativistas que o acusavam de racismo institucional.
