O Secretário de Defesa dos Estados Unidos (EUA), Pete Hegseth, reiterou as acusações contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, insinuando sua relação com o tráfico de drogas. Essa afirmação foi proferida após um ataque das Forças Armadas americanas a uma embarcação que, supostamente, transportava substâncias ilícitas. O ataque da marinha, realizado com mísseis guiados, ocorreu na costa sul do Caribe, resultando na morte de 11 indivíduos.
Em resposta a essa situação, os navios de guerra foram enviados para as águas próximas à Venezuela, após os EUA identificarem Maduro como o líder do cartel de drogas de Los Soles. A recompensa por sua captura foi elevada para 50 milhões de dólares. Pete Hegseth também mencionou que, diante das ameaças, o presidente venezuelano solicitou apoio da China, levantando preocupações sobre a união entre as Nações.
“A China e outros países vão dizer certas coisas, e essa é sua prerrogativa. O que temos ali no Caribe é uma demonstração clara da força militar. O presidente Trump demonstrou, seja na fronteira sudoeste, seja com os houthis, seja no ataque de meia-noite no Irã, que a aplicação precisa do poder americano pode ter impactos incríveis”, disse o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth.
Marco Rubio, Secretário de Defesa do Estado, declarou que o navio estava carregado de drogas, sendo eles membros da facção narcotraficante Tren Aragua.. As tensões entre os EUA e a Venezuela aumentaram recentemente, com o envio de mais de 4.500 militares em navios, rumo às costas venezuelanas. O intuito é reprimir atividades de cartéis de drogas.
O cenário em que a disparidade militar entre as nações é evidente. Nicolás Maduro declarou que defenderia a Venezuela caso houvesse um ataque por parte dos EUA, o que rapidamente resultaria em um confronto armado entre ambos os países. No entanto, a comparação de poder bélico ilustra uma realidade contundente. Conforme informações do site Global Firepower, os EUA são a principal potência militar do planeta, enquanto a Venezuela ocupa a 50ª posição, em um ranking de 140 países.
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