2023 está chegando ao fim, e muitas pessoas já estão de olho nos reajuste dos preços de produtos e serviços para 2024. A conta de energia elétrica está 9,98% mais cara para residências, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O reajuste entrou em vigor no dia 13 de dezembro deste ano. O aumento ultrapassa o valor previsto pela Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), que era de 3,91% para 2024.
De acordo com o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, os alimentos terão um aumento de 4%. Mesmo com a comparação mensal, a inflação de abril (0,61%) ter vindo menor do que a inflação de março (0,71%).
Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o limite de 9,63% para o reajuste de planos de saúde individuais e familiares foram fixados nesse percentual. A decisão vale para o período de maio de 2023 até abril de 2024.
Os aumentos são justificados pelas empresas, que cada fornecedora de serviços têm custos próprios. Por exemplo, as empresas fornecedoras de energia, têm gastos com cabos, fios, treinamento de mão de obra.
Já no caso dos planos de saúde, os índices de reajustes levam em consideração o aumento de custos. A variação combinada, não somente de preços, mas também de quantidades consumidas. Outro exemplo, no caso da projeção sobre o preço dos alimentos para 2024, André Braz explica que ela está ligada ao El Niño (fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico).
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