Nesta segunda-feira (19), os professores das Universidades Estaduais da Bahia (Uebas) iniciaram uma paralisação de 24 horas, após rejeitarem a proposta de recomposição salarial do governo estadual, proposta na última semana. Por conta disso mais de 50 mil alunos estão sem aulas nesta segunda.
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“Será pago o valor da inflação dos anos anteriores, isso é considerado um fato positivo”, disse Clóvis Piau, coordenador da Seção Sindical dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), após uma conversa com o executivo.
Fazem parte da paralisação o Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e Universidade de Santa Cruz (Uesc).
A proposta havia causado indignação aos professores, pois o governo só aceita pagar 1% ao ano, pelo período de 4 anos, a recomposição de salários que estão defasados em 35%, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A orientação dos sindicatos é que professores façam atividades de mobilização em todas as cidades do estado que possuam campi das Uebas, como por exemplo panfletagem, rodas de conversa, utilização de carros de som, faixas e visitas a emissoras de rádio.
Mobilizações no RJ
Ainda sem acordos definidos na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os alunos continuam a ocupar a reitoria em protesto contra mudanças nas regras para a concessão de bolsas e auxílios de assistência estudantil para alunos da graduação.
A situação reflete a complexidade do cenário financeiro do Estado do Rio de Janeiro, que enfrenta dificuldades econômicas e está sob regime de recuperação fiscal. Defensores da educação e ciência contestam que os cortes não deveriam atingir áreas tão essenciais para o desenvolvimento do estado e do país.
As negociações entre a reitoria e os estudantes permanecem estagnadas, enquanto a ocupação do prédio da reitoria continua.
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