Sérgio Camargo é investigado por suposta perseguição ideológica
O Presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo é investigado por suspeita de assédio moral contra funcionários do órgão. O inquérito foi aberto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) no Distrito Federal.
A investigação está em fase de apuração de depoimentos e mais de dez pessoas, dentre servidores e ex-funcionários do órgão, vão ser ouvidas nos próximos meses para detalhar os casos.
O inquérito teve início em julho de 2020, após o MPT receber denúncias sobre suposta perseguição ideológica por “opiniões e posições políticas” divergentes de Camargo.
O Ministério Público do Trabalho solicitou ao órgão uma relação e os contatos dos servidores da pasta, além de uma lista com os nomes e informações dos servidores que se desligaram da fundação em 2020 e detalhamentos sobre o funcionamento do canal interno para recebimento de denúncias de assédio moral ou sexual. No entanto, os pedidos não foram respondidos pela Fundação, fazendo com que o MPT fosse à Justiça para a obtenção desses dados.
O pedido foi apresentado à 20ª Vara do Trabalho de Brasília em dezembro.
O Ministério Público do Trabalho afirmou que os fatos denunciados ‘são graves’, e violam em tese, a Constituição Federal.
A finalidade desta investigação seria ‘para aferir a veracidade e a extensão da lesão denunciada’.
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