Prédio desaba no Grande Recife e vítimas ficam soterradas

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Na manhã desta sexta-feira (07) um prédio desabou no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife, deixando ao menos, 19 pessoas soterradas. Além dos 50 bombeiros que trabalham no local com a ajuda de cães farejadores, cerca de 40 moradores também ajudam no resgate como voluntários, em busca de sobreviventes.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento exato em que o prédio de 16 apartamentos desaba. Até o momento, segundo os bombeiros, duas pessoas foram retiradas com vida, uma mulher de 65 anos e uma adolescente de 15 anos que tiveram fraturas, e foram encaminhadas para hospitais da região. Até então, de acordo com informações, dois corpos foram encontrados.

Moradores procuram pessoas soterradas no desabamento /Foto: Reprodução

Após horas de trabalho das equipes de resgate, 15 pessoas seguem desaparecidas até o momento. De acordo com informações, algumas crianças estão entre as vítimas.

O prédio que desabou, com três andares além do térreo, é popularmente conhecido como “prédio caixão”, e estava interditado desde 2010, de acordo com a prefeitura de Paulista, por uma ordem judicial. Mas o edifício foi reocupado em 2012, pois segundo moradores, não tinham lugar para ficar.

A irmã de uma das moradoras, que não quis se identificar e também morava no prédio, explicou a situação em entrevista ao G1. “A gente ocupou aí porque não tinha onde morar. Minha irmã e os filhos dela estavam lá. Moravam cinco filhos com ela aí“, disse.

Um vistoria feita no local pela Defesa Civil em 2018 confirmou a interdição, mas os moradores não foram embora.

O coronel Robson Roberto falou com o G1 sobre a dificuldade de trabalhar, ainda mais debaixo de chuva. “É um trabalho que tem que ser feito com calma, com cautela, porque são pessoas que estão sob escombros e a gente obviamente está com a intenção de tirá-las com vida local“, disse.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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