Em meio a tensão com o Estados Unidos, o presidente venezuelo arrisca um “portunhol” e pede apoio de brasileiros pela luta da paz e pela soberania da Venezuela
Em meio a um programa de TV nesta quinta-feira (4) o presidente da Venezuela, pediu apoio aos brasileiros, em português. “Povo do Brasil, às ruas para apoiar a Venezuela em sua luta pela paz e pela soberania. Eu falo para vocês toda a verdade: temos direito à paz com soberania. Que viva o Brasil.” disse o presidente do país, Nicolas Maduro também afirmou acreditar que “A vitória nos pertence. Viva a unidade do povo do Brasil, viva a unidade com o povo venezuelano”.
O apelo do líder chavista foi feito após ele receber um boné de presente do Movimento Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Maduro também agradeceu o movimento. O pedido de Maduro é feito no momento que o presidente venezuelano vive um momento de tensão, com o aumento súbito da presença de militares dos EUA perto do país.

O governo do presidente Donald Trump tem conduzido uma série de bombardeios contra as embarcações no Mar do Caribe e no Pacífico. O governo estadunidense alega que os ataques são de uma “guerra às drogas”, o último bombardeiro foi realizado nesta quinta (4), perto da Colômbia.
Maduro é considerado pela Casa Branca um líder da organização criminosa “Cartel de los Soles”, o presidente da Venezuela nega. Segundo divulgado pelo jornal The News York Times, Maduro reforçou o policiamento e a sua própria segurança.
O presidente venezuelano também reduziu sua participação em eventos programados e transmissões ao vivo, substituindo-os por aparições públicas espontâneas e mensagens pré-gravadas.
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Fontes ligadas ao presidente dizem que ele tem tentado se proteger de um possível ataque dos EUA ou de uma incursão de forças especiais, o que tem feito com que o local que ele dorme e o celular que usa sejam trocados frequentemente.
Desde de setembro deste ano medidas de proteção foram tomadas, mesmo período que o EUA começou concentrar navios de guerra e a atacar embarcações que, segundo o governo Trump, traficavam drogas da Venezuela.









