Em 2025, a população do Brasil alcançou 213,4 milhões, conforme as estimativas da população, publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este número reflete um aumento de 0,39%, em comparação ao ano anterior. A pesquisa também fornece dados sobre a população de todos os municípios brasileiros, que agora totalizam 5.571, incluindo a nova cidade de Boa Esperança do Norte (MT), além do Distrito Federal (DF) e do Distrito de Fernando de Noronha.
Com uma predominância de pessoas pretas, a população brasileira observa uma mudança quando se analisa a faixa etária que ultrapassa os 60 anos. Embora tenha havido um crescimento na população geral do Brasil de um ano para o outro, o instituto identificou que das 5 capitais que apresentaram uma diminuição populacional, entre 2024 e 2025, Salvador foi a que mais perdeu habitantes, com uma redução de 0,18%.
De acordo com as estimativas da população, e o IBGE, as 27 capitais estaduais somam 49,3 milhões de habitantes, em 2025, o que representa aproximadamente um quarto (23,1%) da população brasileira. O crescimento da população, nas capitais, com mais de um milhão de habitantes, ficou abaixo de 1%, exceto em Manaus (AM), que teve um crescimento de 1,05%.
Por outro lado, Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Porto Alegre (RS) e Natal (RN), apresentaram uma diminuição populacional em relação a 2024, com variações de -0,18%, -0,02%, -0,09%, -0,04% e -0,14%, respectivamente. Na capital de São Paulo (SP), o número de habitantes é de 21,6 milhões, seguido pela capital do Rio de Janeiro (RJ), com 12,9 milhões. A região integrada de desenvolvimento (RIDE) do DF, e suas redondezas, que abrigam 4,8 milhões de pessoas.
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Nos conjuntos metropolitanos, e RIDEs, com mais de um milhão de habitantes, a região metropolitana de Florianópolis se destacou, ao registrar a maior taxa de crescimento, em relação a 2024, com 2,24%. Enquanto isso, Salvador (-0,01%) foi a única das grandes regiões que viu uma queda na população em comparação ao ano anterior.
A proporção de mulheres negras é de 25,7%, o que as coloca como minoria, seguidas por homens negros com 21,2%. Em contrapartida, as mulheres brancas representam a maior parte com 29,4%, enquanto os homens brancos contabilizam 22,4%. De acordo com a pesquisa, os dados sugerem que a longevidade das pessoas brancas é superior à das pessoas negras.
Essas informações são oriundas de um estudo realizado pelo Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra), fundamentado nas estatísticas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. O conselheiro do Cedra ressalta que esses dados evidenciam a urgência de implementar políticas que proporcionem suporte à população negra, especialmente voltadas para garantir aos jovens acesso igualitário em termos de educação e emprego.
Por fim, a pesquisa do IBGE aponta que aproximadamente 45,8% dos municípios, com até 20 mil habitantes, experimentaram queda em sua população, sendo essa a maior proporção em relação aos tamanhos do municípios. Em contrapartida, aqueles com população entre 100 mil e 500 mil pessoas, apresentaram a maior porcentagem de municípios (19,0%) que tiveram crescimento superior a 1%.
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