Políticas públicas impediriam a morte de 50% dos homens negros, diz levantamento

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Segundo o Relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades de 2024, homens negros poderiam ter suas mortes impedidas por meio de políticas públicas. Os dados de autoria do Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, divulgados na última terça (27), revelam que 50% das mortes poderiam ter sido evitadas com as medidas.

O índice da taxa de óbitos evitáveis de homens negros de 5 a 74 anos por 100 mil homens, piorou, sendo de 50. Em 2021, era de 42 e em 2022, de 37. Homens não negros têm uma taxa menor, de 38. Com “causas evitáveis” quer dizer aquelas que têm uma prevenção para imunodeprimidos, de origem infecciosa, relativas à morte materna, doenças não transmissíveis, entre outras naturezas.

Os dados são do Relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades de 2024 /Foto: Pexels

A piora no indicador foi um dos destaques negativos do relatório que aborda questões de educação, saúde, renda, clima e meio ambiente, desigualdades ambientais, entre outras.

Diferente para mulheres

As mulheres têm uma taxa menor para o indicador na comparação com os homens. No entanto, mesmo no grupo delas há diferença entre brancas e negras. Em 2022, a taxa de óbitos evitáveis em mulheres ficou em 36 entre as negras, e 25 para as não negras.

Dentre todos os 42 indicadores analisados, 44% “apontam” para uma direção positiva, 21% tiveram uma variação negativa e 14% tiveram “pequenas oscilações” e têm classificação considerada como neutra.

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