PF apura fraude na obtenção de Registro do Exército para atiradores

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A obtenção fraudulenta, por despachantes com atuação no Exército, de Certificado de Registro (CR) para atiradores e caçadores é alvo da Operação Registro Armado, da Polícia Federal, nesta sexta-feira (23).

Foto: Freepik

Na ação, cerca de 30 policiais federais estão cumprindo cinco mandados judiciais de busca e apreensão em Goiânia (GO), expedidos pela 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Goiás. “A presente etapa da operação busca localizar, nos endereços de cumprimento dos mandados, computadores, celulares e documentos, que servirão de provas durantes as investigações”, informou a PF.

O grupo investigado poderá responder pelos crimes de uso de documentos falsos, além de formação de quadrilha, cujas penas somadas podem alcançar 13 anos de prisão.

Extravio de armas

No início de setembro, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apurou que um fuzil e três pistolas apreendidas em um assalto a carro-forte, em Guaíba, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS) foram adquiridas legalmente por um atirador esportivo.

O crime aconteceu em dezembro de 2021 e as investigações mostram que o homem recebeu dinheiro de uma quadrilha para a aquisição das armas e tinha registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC) no Exército, que é o órgão responsável pela liberação do porte e posse de armas no Brasil.

O delegado João Paulo de Abreu explicou como foi o trato e revelou que o homem chegou a ser preso, em fevereiro deste ano, mas foi solto tempos depois. “Primeiramente, o homem ganhou R$ 2 mil pela compra do fuzil e de uma arma curta. Após, foi aliciado para que comprasse outras armas curtas não tendo recebido nada para tal, tendo em vista que foi ameaçado de morte”, afirma.

Via Agência Brasil

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