Lula (PT) é o preferido de 40% dos entrevistados para disputar novamente a Presidência em 2026. O estudo também mostra que parte do eleitorado cogita substitutos dentro do governo, com Geraldo Alckmin citado por 9%, Simone Tebet por 6% e Fernando Haddad por 5%, Segundo levantamento da Quaest, divulgado nesta quinta-feira (18).
É a primeira vez que a consultoria insere essa questão em seu levantamento. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O estudo ouviu 2.004 eleitores entre os dias 12 e 14 de setembro.
Na pesquisa, os entrevistados responderam: “Lula deve disputar a próxima eleição? Se não, quem deve sucedê-lo?”. As respostas foram: Eduardo Paes (PSD), 3%; Camilo Santana (PT), 2%; Ciro Gomes (PDT) e Gleisi Hoffmann (PT), 1% cada. Outros 8% rejeitaram todos os nomes apresentados, enquanto 25% não souberam ou não responderam.
Quando a pergunta é direta sobre Lula concorrer novamente, 59% se posicionaram contra, e 39% a favor. O resultado repete o índice de agosto. Entre os sem identificação partidária, 66% rejeitam a tentativa de reeleição, enquanto 72% de eleitores de esquerda não lulistas e 92% dos lulistas defendem sua permanência na disputa.

Cenários de 2026
Segundo a Quaest, Lula aparece na frente em todos os cenários simulados, tanto no primeiro quanto no segundo turno, contra nove possíveis adversários: Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ciro Gomes (PDT), Michelle Bolsonaro (PL), Ratinho Jr. (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União), Eduardo Bolsonaro (PL) e Eduardo Leite (PSD). Até julho, Lula registrava empate técnico com Tarcísio dentro da margem de erro, mas agora mantém vantagem pelo segundo mês consecutivo.
Bolsonaro em queda
A pesquisa mostra que cresceu de 65% para 76% o número de entrevistados que defendem que Bolsonaro desista da candidatura em 2026. Apenas 19% ainda apoiam sua presença na disputa, queda de sete pontos em relação a agosto. Entre os eleitores que se declaram de direita, mas não se identificam como bolsonaristas, o índice de quem prefere que ele abra mão passou de 53% para 74%. Entre os bolsonaristas, a defesa pela desistência subiu de 31% para 46%, mas ainda há 52% que querem o ex-presidente como candidato.
Sucessores de Bolsonaro
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é o principal nome apontado como alternativa ao ex-presidente, com 15% das menções (eram 10% em agosto). Ele é seguido por Ratinho Júnior (9%), Michelle Bolsonaro (5%), Eduardo Leite (3%), Pablo Marçal (3%), Ronaldo Caiado (3%), Romeu Zema (2%), Eduardo Bolsonaro (1%) e Flávio Bolsonaro (1%).
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