Entre as 9 mulheres que já subiram ao pódio, 5 foram pela Mercedes
Por Gabriel Ferreira
A cerimônia de premiação do segundo Grande Prêmio de Fórmula 1 da temporada, disputado neste domingo (12) em Estíria, na Áustria, foi histórica. Stephanie Travers, de 25 anos, nascida no Zimbábue e Engenheira de Fluídos da Petronas, equipe fornecedora de combustível e óleo da Mercedes, representou a equipe britânica no pódio. Ela é a primeira mulher negra a recebe o prêmio e estar no lugar mais alto da F1, além de ser a nona mulher a estar nessa posição em 70 anos.
Stephanie atua desde 2019 na empresa, quando foi selecionada em um programa internacional com 7.000 concorrentes. Em entrevista à Revista Marie Claire no mesmo ano, ela afirmou que, quando soube da aprovação, a primeira coisa que fez foi ligar para os pais: “eles me apoiaram muito durante todo o processo e me motivaram na escola para que eu pudesse conquistar o meu melhor”.
Graduada em Engenharia Química pela Universidade de Bradford, na Inglaterra, ela também possui mestrado em Engenharia Química Avançada pelo Imperial College de Londres. Entre as 9 mulheres que já subiram ao pódio, 5 foram pela Mercedes, equipe do piloto Lewis Hamilton.
Em 2015, o prêmio foi entregue à engenheira de aerodinâmica da Mercedes, Kim Stevens, e em 2016 foi a vez da diretora de serviços a parceiros na área de marketing da equipe, Victoria Vowles. Já em 2019, Marga Torres recebeu a premiação como engenheira do motor do carro de Lewis Hamilton e Britta Seeger, membro da diretoria de vendas e marketing da Mercedes. E em 2020, o pódio histórico de Stephanie Travers, que é a única negra da história a conquistar o feito.
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