Peça O Museu é a Rua estreia no próximo sábado

Museu é a Rua

Peça inspirada no dois de julho, data da independência da bahia

A peça será encenada virtualmente – Foto Diogo G. Andrade

Estreia no próximo sábado (3) a temporada virtual da peça O Museu é a Rua, às 14 horas, na página do Facebook do projeto de mesmo nome. Escrito e dirigido por Fabrício Brito, o Museu e a Rua, segundo ele, é “um espetáculo cênico, educativo, patrimonial, que se debruça criticamente sobre o patrimônio, ora valorizando, ora problematizando. Artistas através de poesias burlescas, de levantes hip hip e outras tecnologias artísticas fazem uma leitura afrodiaspórica, periférica, social, poética e crítica de hermas/monumentos espalhados pelas praças públicas da capital baiana”, afirma.

Segundo a produtora do projeto, Manu Ribeiro, esta configuração virtual possibilita adentrar no universo das plataformas digitais e ampliar o alcance das produções culturais. “Isso viabilizará uma abrangência maior e possibilitará o amplo acesso. Isso não compromete a essência do projeto, uma vez que se mantém elementos do espetáculo (o cenário, a dramaturgia e a direção de encenação)”, celebra.

Programação

Inspirado no desfile do Dois de Julho, data em que se celebra a independência da Bahia, a ocupação cultural passará por quatro praças da capital baiana. A cada praça, a dramaturgia coringa homenageia um artista e/ou personalidade. No dia 3 de abril, o homenageado será o compositor Catulo Paixão Cearense, na Praça dos Trovadores; já no dia 10 de abril, no Largo da Soledade (Liberdade), que está localizada a Estátua a Maria Quitéria, o grupo homenageia as mulheres que participaram da Independência da Bahia. 

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No dia 17 de abril, no Busto a Labatut, no Largo da Lapinha (Lapinha), é a vez de homenagear caboclos e guerreiros que participaram do Dois de Julho. Para encerrar seu desfile artístico, O Museu é a Rua vai a herma do escritor, jornalista, advogado e poeta preto Luiz Gama, no Largo do Tanque, no dia 24 de abril, para recitar seus versos e Trovas Burlescas, festejar a importância deste para o povo preto e sua libertação.

As intervenções serão feitas em espaços públicos que marcaram o Dois de Julho na Bahia – Foto: Hércules Bressy

Rodas de conversa

Nos mesmos sábados, também serão transmitidas rodas de conversa, ao vivo, às 19 horas, pelo Instagram do grupo A Pombagem, produtora do evento. Em formato de lives, os bate papos terão como convidados artistas de teatro de rua que dialogam com a questão do patrimônio cultural. No dia 03 de abril, a artista Janete Brito, integrante do A Pombagem, conversa com Mirna Rolim e Bruno Dutra, ambos da Cia Benedita na Estrada (Campinas/SP).

Serviço

O Museu é a Rua

03, 10, 17 e 24 de abril (sábados), às 14h

Temporada virtual: facebook.com/omuseuearua

Bate papo O Museu é a Rua

03, 10, 17 e 24 de abril (sábados), às 19h

Temporada virtual: instagram @apombagem

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