A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) autorizou 75 ambulantes a trabalharem na Rua Uruguaiana, Centro do Rio. A operação de reordenamento público da região foi iniciada nesta segunda-feira (08) pela prefeitura. As barracas serão padronizadas e o vendedores cadastrados poderão trabalhar em outros pontos da cidade.
A ação visa garantir o cumprimento das regras estabelecidas para comércio ambulante e uso de área pública. A operação teve inicio por volta das 6h da manhã, o secretário de Ordem Pública, Breno Carnevale publicou por meio de sua conta do Instagram:
“Início da ocupação na Rua Uruguaiana, com assentamento de 75 ambulantes legalizados que receberão equipamentos da Prefeitura, calçadas livres para os pedestres, fachadas de lojas livres e combate à receptação de produtos roubados e furtados”, disse Breno.
Na semana retrasada a Coordenadoria de Controle Urbano, vinculada a Seop, detectou 120 ambulantes em condições de regularização após mapeamento. A partir disso elaboraram um projeto para 75 vendedores que hoje estão inaugurando as barracas padronizadas num espaço entre a Rua Buenos Aires e a Carioca.
Os outros 45 ambulantes que estão em condições de se regularizar poderão realizar cadastramento na Secretaria Municipal de Trabalho e Renda. A operação ocorreu em conjunto com a Polícia Militar. Um dos objetivos da Seop é evitar crimes de receptação. O secretário postou em seu Instagram apreensões de aparelhos celulares roubados e prisão de receptadores que atuam na área de comércio do Centro.
O Movimento Unido dos Camelôs do Rio de Janeiro (MUCA) se manifestou no dia 28 de março cobrando a regularização dos comerciantes:
“É hora de a prefeitura regularizar verdadeiramente a categoria, aumentando urgentemente o número de licenças. Há pessoas que esperam há mais de 20 anos, enquanto outras conseguem a licença em menos de 1 ano. Que bagunça é essa, prefeito? Exigimos transparência no processo de obtenção da TUAP (Termo de Autorização de Uso Provisório) e na organização da fila no CUCA (Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização)”, diz trecho da postagem do MUCA.
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