O presidente do Salgueiro, André Vaz, desmentiu a modelo Débora Peixoto, que afirmou nas redes sociais que não desfilaria mais na escola de samba carioca, pois a agremiação vai levar para a Sapucaí o enredo “De corpo fechado” que possui referência às religiões de matriz africana, já que ela diz ter sido criada em um lá cristão.
“De fato, ela estava na lista de pessoas que iriam desfilar na escola. Seria num carro, como composição. Ela e mais cinco amigas estariam nesse carro. Mas a Débora nunca foi a um ensaio. Então, no começo do ano, a escola entrou em contato e deu um ultimato a ela, que decidiu, não desfilar. Em momento algum essa moça justificou a questão religiosa“, disse o presidente, ao jornal Extra.
Débora havia dito que sairia como musa da escola, o que o presidente da Vermelho e Branca da Tijuca desmentiu. “Nos pegou de surpresa tudo isso. Afinal, ela tem um canal de conteúdo adulto, é casada com duas pessoas, e, aí o samba d escola fere seus princípios cristãos? Enfim, foi substituída rapidamente“, disse o presidente.
No vídeo em que explica sua saída, Débora disse: “Cresci em uma família que me ensinou valores cristãos muito fortes. O Carnaval sempre foi algo que amei, mas participar de um enredo que fala sobre práticas que não condizem com minha fé seria uma contradição para mim. Tenho medo de decepcionar minha família e de ser julgada por aqueles que compartilham da mesma fé que eu”, declarou ela.
A fala causou revolta em internautas, que a acusaram de promover intolerância religiosa.
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