O modelo Bruno Krupp, que atropelou e matou o estudante João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, no fim de julho, na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, está na lista de cargos secretos do Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro).
O modelo de 25 anos fez dois saques na boca do caixa que totalizam R$ 4.740, segundo a lista enviada pelo Bradesco ao Ministério Público.
O nome de Bruno Krupp não consta em nenhuma das listas de funcionários disponibilizadas pelo Ceperj no site oficial da Fundação. As buscas, no entanto, permitem acompanhar quem supostamente trabalhou em alguns dos projetos do Ceperj que são investigados pelas autoridades.
Além de réu por homicídio, Krupp foi indiciado por estelionato pela DEAT (Delegacia de Atendimento ao Turista). O modelo e seu sócio, Bruno Monteiro Leite, são acusados de dar golpe de quase meio milhão de reais no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, por meio de venda de pacotes de viagem.
Bruno Krupp está preso preventivamente desde o início do mês pela morte do adolescente João Gabriel Cardim. Sem habilitação, Bruno pilotava uma moto em alta velocidade na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.
A dupla vendia diárias do hotel por valores atraentes se passando por agentes de viagem, segundo as investigações do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
Krupp e seu sócio também teriam se hospedado no Hotel Nacional em diversas ocasiões, utilizando cartões de créditos como meio de pagamento, de acordo com informações.
Sobre os saques do Ceperj a defesa de Krupp disse não ter recebido nenhuma tipo de citação, intimação referente aos fatos e que não sabe do que se trata. Já a Fundação Ceperj informou por meio de nota que Bruno “não é funcionário da instituição, já que o contrato assinado com a Fundação diz respeito a uma prestação de serviços, sem qualquer tipo de vínculo empregatício.”
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