Moçambique é atingido por ciclone e estima-se que 1,7 milhão de pessoas foram atingidas

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Neste domingo (15) o ciclone Chido atingiu Moçambique, atingindo serviços públicos, abrigos, inundando estradas e atingindo cerca de 1,7 milhão de pessoas, segundo o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), do país. O cilcone atingiu a costa em Cabo Delgado, com ventos de 260 km/h e chuvas intensas.

O UNFPA Moçambique está profundamente preocupado com o impacto devastador sobre mulheres e meninas. Estamos trabalhando em estreita colaboração com o governo e parceiros para priorizar suas necessidades de saúde e proteção durante a resposta“, disse a instituição que apontou mulheres, ainda mais as grávidas, como um dos grupos mais atingidos.

Ciclone tropical Chido que atingiu Moçambique no último domingo (15) /Foto: Reprodução

O perfil da Unicef publicou imagens do ciclone tropical, com as ruas da cidade de Pemba, uma das mais afetadas, inundadas. Já o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas em Moçambique afirma que 627 mil pessoas chegaram a ficar em áreas de alto risco quando o ciclone chegou, e agravou a insegurança alimentar que já estava instaurada na região.

Segundo a Onu, cerca de 650 mil crianças em risco devido ao ciclone Chido em Moçambique.  “Inúmeras casas, escolas e unidades de saúde foram parcial ou totalmente destruídas. Estamos trabalhando em estreita colaboração com o governo para garantir a continuidade dos serviços essenciais“, destacou a agência da ONU em comunicado oficial.

Segundo um balanço provisório do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), duas pessoas morreram na cidade de Pemba, e uma criança de três anos teria sido arrastada pela tempestade em Nampula.

O ciclone já passou pelo arquipélago francês de Mayotte, no Oceano Índico, onde 11 pessoas morreram. A previsão é de que Malawi e o Zimbábue também sejam atingidos pelo ciclone nos próximos dias.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Formada em Jornalismo em 2021, atualmente trabalha como Editora no jornal Notícia Preta, onde começou como colaboradora voluntária em 2022. Carioca da gema, criada no interior do Rio, acredita em uma comunicação acessível e antirracista.

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