Nesta quinta-feira (21) o Ministério da Igualdade Racial divulgou o relatório do primeiro ano de gestão da pasta, com as realizações em todas as áreas de atuação. O documento mostra as principais ações realizadas pelo ministério em 2023, no combate ao racismo, assim como políticas voltadas para as comunidades quilombolas, para o povo cigano e povos de terreiro e matriz africana.
Os dados mostram a importância da criação do “Plano Juventude Negra Viva”, com o objetivo de reduzir a violência letal e das vulnerabilidades sociais que atingem a juventude negra. As terras quilombolas também foram destaque no relatório por conta de ações como o programa ‘Aquilomba Brasil’ e a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ).
A ministra da Igualdade Racial Anielle Franco usou suas redes sociais para comemorar o lançamento. “Muita gente me pergunta tudo o que o MIR fez em 2023. Nossa comunicação sempre fez questão de mostrar todo o nosso trabalho ao longo deste ano, e agora temos tudo reunido em um só lugar“, inicia ela, que continua: “Acabamos de lançar o relatório do primeiro ano de existência do MIR“, declara.
“Muito orgulhosa de ver todos os programas, políticas e ações que fizemos neste ano, que é só o primeiro dos que ainda vêm de muito trabalho e comprometimento com o povo brasileiro“, afirma Anielle.
A educação aparece com grandes entregas, sendo o edital do ‘Atlânticas – Programa Beatriz Nascimento’ de mulheres na ciência, com o foco para incentivar mulheres negras, ciganas, quilombolas e indígenas a fazerem doutorado-sanduíche e pós-doutorado no exterior, e o ‘Caminhos Amefricanos’, voltado para estudantes de licenciaturas e professores da educação básica, para intercâmbios de curta duração em países do sul global, as principais ações.
Além deles, se destaca também o acordo assinado com a UNICEF, os Ministérios da Saúde, Educação,
Direitos Humanos e Cidadania, e Desenvolvimento Social, que prevê a capacitação de profissionais de saúde, de assistência social e de educação sobre os impactos do racismo no desenvolvimento infantil desde a primeira infância, e de demais práticas antirracistas a serem aplicadas por eles.
Acordos assinados com outros países, participação em fóruns globais e articulações internacionais também estão presente no relatório, que apresenta ações desenvolvidas pelas secretarias da pasta: Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas e Combate e Superação do Racismo; a Secretaria de Gestão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial; e a Secretaria de Políticas para Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, de Terreiros e Ciganos.
Acesse o relatório completo aqui.
Foto de Capa: Sergio Lima / AFP
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