No encerramento da premiação de melhores jogadores do mundo, a jogadora da seleção norte americana encerrou a cerimônia realizada pela Fifa, na última segunda feira (23), em Milão (Itália) com discurso enfático.
Durante a Copa Do Mundo Feminina, realizada na França, Rapinoe também se destacou fora das quatro linhas. Além de criticar abertamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ela se recusou ir à Casa Branca, mesmo com a conquista do título.
Assumidamente gay, a atacante não canta o hino dos seu pais durante as execuções antes das partidas em forma de protesto e, em seu discurso, Rapinoe criticou o racismo e a homofobia. “Uma das histórias que me inspiraram muito esse ano foi de Raheem Sterling e Koulibaly. Eles fizeram grandes histórias no campo, mas a maneira como encararam o racismo este ano e provavelmente em toda a sua vida. A torcedora iraniana que colocou fogo no próprio corpo apenas por ter ido a um jogo, as jogadoras LGBT que lutam contra a homofobia. Se todo mundo se posicionasse contra o racismo, como todas essas pessoas se posicionaram, se todos se posicionassem contra a homofobia como as jogadoras LGBT fazem para jogar futebol”, afirmou Rapinoe e continuou. “Temos grandes oportunidades, temos grande sucesso, uma grande plataforma. Temos a oportunidade de usar esse jogo lindo para realmente mudar esse mundo para melhor”, afirmou a atacante ao receber o prêmio.