No discurso de recriação do Ministério da Cultura, a titular da pasta, Margareth Menezes, cantou o samba “Aquarela Brasileira”, de Silas de Oliveira, durante a cerimônia, na manhã desta terça-feira (24), em Brasília.
“Peço a Deus que se consagre a bondade. Peço a Deus cultura, amor e felicidade”, cantou a ministra, ao anunciar que “a alegria está de volta” porque a cultura voltou a ser política de governo e vetor econômico e de transformação. “Esse ato simbólico e singelo representa a volta do Ministério da Cultura”, disse a ministra.
Logo após, Margareth começou a cantar partes do samba sem refrão e samba enredo da Escola de Samba Império Serrano, do ano de 1964. “Vejam esta maravilha de cenário. É um episódio relicário, onde o artista, num sonho genial, escolheu para este carnaval. O asfalto, como passarela, será a tela do Brasil em forma de aquarela”, cantou a ministra.
Fazendo uma versão original da música, Margareth acrescentou alguns à letra alguns Estados que não fazem parte da letra escrita por Silas de Oliveira. “Passeando pelas serranias do Amazonas. Aí temos Acre, Roraima, Rondônia e Amapá. Conheci vastos seringais. No Pará, na Ilha de Marajó, e a velha cabana do Timbó”, entoou.
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“Estava no Ceará. Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Maranhão, Maceió (…), Sergipe”, completa.
Nas redes sociais, a Império Serrano comemorou o canto da Ministra e a recriação do Minisitério da Cultura que, na gestão anterior, estava sob a tutela do Ministério do Turismo. “Viva a cultura! Viva o Brasil! Viva o Império Serrano e Silas de Oliveira!”, escreveu a agremiação do Morro da Serrinha, zona Norte do Rio de Janeiro.
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