Mangueira divulga primeiras fantasias do carnaval 2025

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Primeiros protótipos de Alas Comerciais e da Comunidade já podem ser conferidos nas redes sociais e no site da Agremiação

A história da influência e da vivência bantu na cidade do Rio de Janeiro já toma forma no Barracão da Mangueira: búzios, brilhos, penas, tecidos, fitas de texturas variadas e até mesmo palavras e homenagens contam o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”. A escola divulga nesta terça-feira (08) as primeiras imagens das fantasias que fazem de alas comerciais que podem ser adquiridas por aqueles que desejam se juntar à Estação Primeira na Avenida no próximo carnaval, e também alguns protótipos de fantasias da Comunidade.

“Estamos dando luz à presença bantu no Rio de Janeiro, seu estabelecimento no território carioca, seu diálogo com diferentes religiões, influência na cultura, e sua fundamental presença na vivência da cidade, apesar de tantas tentativas de apagamento da sua contribuição à nossa negritude” afirma Sidnei França, carnavalesco da Mangueira.

“Para além das expectativas, que são altas em se tratando de uma agremiação da magnitude da Verde e Rosa, vejo como estratégica a divulgação dos protótipos para que os desfilantes das nossas Alas saibam como se apresentarão e, principalmente, os significados que carregam em si no nosso cortejo para 2025”, conclui.

Mangueira divulga primeiras fantasias do carnaval 2025 – Foto: divulgação.

Os cinco grupos das Alas Comerciais vão representar, respectivamente: Ala 06 – Afrocatolicismo; Ala 09 – Nas Danças, Disfarces e Conchavos; Ala 14 – Comer um Quiabo Pra Não Pegar um Feitiço; Ala 17 – Gurufim: Não Chorar a Morte, Festejar a Vida e Ala 20 – Conexões por um Chamego.

Quanto às Alas da Comunidade, serão respectivamente: Grupo Cênico 2 – O Sopro que Guia a Passagem; Ala 04 – Imposição de um Feitiço Branco e Ala 18 – O Rio Celebra de Branco.

A Estação Primeira de Mangueira levará para a avenida em 2025 um olhar sobre a presença dos povos bantus na cidade do Rio de Janeiro. Eles representaram a maioria dos negros que chegaram no Cais do Valongo, na Pequena África. A Mangueira retratará a vivência dessa população em toda a cidade, mostrando como sua história floresceu em solo carioca.

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