Lula diz que pretende retomar a relação entre Brasil a África

Durante a visita aos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que pretende revisitar o continente africano. Após a reunião com Joe Biden, ele conversou com jornalistas. Na coletiva, o presidente respondeu a uma jornalista angolana que tem intenção de viajar para a Angola, África do Sul e Moçambique.

“O Brasil deve muito de sua cultura ao continente africano. É uma dívida que não pode ser paga em dinheiro. Deve ser paga em troca de ciência, tecnologia, em ajuda que o Brasil pode dar em ponto de vista do desenvolvimento de várias áreas”, afirmou.

Lula acrescentou que fortalecer a relação com a África “é uma obrigação histórica e humanitária do Brasil manter uma belíssima relação com o continente africano”. Nas redes sociais, ele reforçou o compromisso de se reaproximar de países africanos.

Política de cooperação

O presidente demonstrou o interesse de recolocar o Brasil no cenário político internacional. Dentre as ações, está a retomada da política de cooperação com países africanos.

Uma das características do governo do petista foi estabelecer acordos com o continente. Entre eles a Câmara de Comércio Brasil Gana. Bem como o “Programa de Integração com a África”, que fortaleceu as exportações brasileiras para a África. Durante a gestão de Lula, empresas brasileiras também se instalaram e países africanos.

Também foram firmadas parcerias governamentais nos setores de saneamento básico, saúde e educação. A exemplo, a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), em 2010. Fundamentada na cooperação solidária, a instituição reuniu alunos do Brasil, Angola, Cabo Verde, Costa do Marfim, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

A aliança política, econômica e sociocultural com a África pode ser uma estratégica diplomática para o Brasil. Considerando que os países africanos têm grande representatividade na ONU (Organização das Nações Unidas). Com a reaproximação, o governo brasileiro também pretende conter a influência chinesa e indiana na África.

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