Nos últimos anos o debate sobre representatividade ganhou ainda mais força, tomou conta da internet e impulsionou uma série de mudanças no mundo. Essas mudanças têm sido muito positivas nos mais diversos setores da sociedade. Tal impacto é possível ver nos palcos e nos espaços do Lollapalooza, um festival marcado pela representatividade, que acontece de 25 a 27 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
“Aqui no festival, e especialmente no espaço da Budweiser eu me sinto muito bem, tem representatividade, eu me vejo”, disse Priscila Gama, de 40 anos, que veio de Vitória, no Espírito Santo para curtir o festival.
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Julio Gama, um homem negro de 40 anos, disse se sentir confortável no evento: “ Olho pro lado e me vejo, tem várias pessoas negras, estou bem feliz”, disse o capixaba.
A representatividade está fora do palco, mas também em cima deles. Diversos artistas negros e LGBTQIA+ se apresentam no festival que tem público estimado de 245 mil pessoas. Neste sábado (26) é dia de Emicida no palco Budweiser. Nos demais palcos teremos outros grandes artistas negros como A$ps Rocky, Mc Tha e Jup do Bairro.
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