Léo Santana promove seleção para divulgar artistas negros desconhecidos: “Aos poucos, vamos fazendo a diferença”

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No início de outubro, Léo Santana foi apontado, ao lado da cantora Iza, como um dos 100 negros mais influentes do mundo. E parece que essa indicação levou o cantor à outra dimensão de seu papel. Foi o que ele contou em entrevista ao Notícia Preta, após anunciar que vai promover uma seleção a fim de dar visibilidade a cantores negros ainda desconhecidos no meio da música.

O cantor vai divulgar o resultado da seleção no próximo dia 20 (Foto: Divulgação)

Na última quinta-feira (12), Léo postou nas suas redes sociais a notícia de que vai selecionar cantores e cantoras para integrarem uma playlist criada por ele no Spotify. Basta as pessoas irem até o Instagram do “Gigante” e indicarem artistas que o mundo precisa conhecer.

“Quero potencializar o trabalho de artistas negros. No dia 20 de novembro, Dia da Consicência Negra, vou divulgar o resultado. A ideia é que as pessoas indiquem quem elas conhecem: aquele artista do bairro delas, da cidade delas… Faz tempo que eu e minha equipe estamos empenhados em fortalecer mais os nossos. A entrada na lista (dos 100 negros mais influentes do mundo) me motivou a fazer mais e me trouxe mais responsabilidade. Depois disso, eu foquei ainda mais em ter resultados e ideiais para a nossa gente”, contou.

A iniciativa nasce da escassez de oportunidade – que, aliás, Léo confessa ter feito falta em seu início de carreira. Ele entende que usar as plataformas que tem para amplifcar vozes é um dos caminhos para o avanço da população negra.

“Já recebemos muitas indicações, milhares de pessoas indicando artistas. Estou bem feliz! O que tem de gente nossa por aí precisando de oportunidade… E eu fico feliz, porque eu não tive isso. Não tive apoio nenhum dos nossos em geral, de grandes artistas. Eu fui com a cara e a coragem. Só tive comigo meus amigos de infância, meus parceiros, minha família e meu empresário, que acreditou em mim e é o mesmo até hoje. Então, eu me sinto lisonjeado de fazer pelos meus o que eu não tive. Isso me motiva, de coração. Aos poucos, vamos fazendo a diferença”, encerrou.

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