Jimmy Cliff, ícone mundial do reggae, morreu nesta segunda-feira (24), aos 81 anos, após sofrer uma convulsão seguida de pneumonia, segundo apuração do Jota e comunicado divulgado por sua esposa, Latifa. A morte do artista jamaicano foi anunciada publicamente pela família, que pediu respeito ao momento e informou que novas atualizações serão divulgadas posteriormente.
Latifa homenageou o marido em uma mensagem emocionada publicada nas redes sociais. “É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, morreu devido a uma pneumonia. Agradeço à família, amigos, colegas artistas e colaboradores que compartilharam esta jornada com ele.” Ela também se dirigiu diretamente aos admiradores do cantor. “Para seus fãs ao redor do mundo, por favor saibam que seu apoio era a força dele ao longo de toda a carreira. Ele realmente adorava o amor de cada um de seus fãs”.
A esposa ainda agradeceu a equipe médica responsável pelos cuidados de Cliff e concluiu o texto reforçando o pedido por privacidade: “Jimmy, meu querido, descanse em paz. Seguirei seus desejos. Espero que vocês respeitem nossa privacidade neste momento difícil. Daremos mais notícias mais adiante”. No comunicado oficial da família, assinado por Latifa, Lilty e Aken, a orientação para que o público aguarde novas informações foi reiterada.

Considerado um dos principais responsáveis por levar o reggae para o mundo, Cliff iniciou sua carreira fonográfica em 1967 com o álbum Hard Road to Travel e se consolidou como um dos maiores artistas da Jamaica. Ele lançou dezenas de discos, excursionou pelo mundo e acumulou sucessos como Wonderful World, Beautiful People, Many Rivers to Cross, I Can See Clearly Now, The Harder They Come e You Can Get It If You Really Want.
Ao longo da trajetória, ganhou dois prêmios Grammy, pelos discos Cliff Hanger, de 1985, e Rebirth, de 2012, além de receber a Ordem do Mérito, maior honraria jamaicana. É também um dos poucos artistas do país incluídos no Rock and Roll Hall of Fame, ao lado de Bob Marley.
Jimmy Cliff manteve forte relação com o Brasil desde os anos 1960, quando participou do Festival Internacional da Canção. O cantor chegou a morar no Rio de Janeiro e em Salvador e retornou diversas vezes ao país para shows, incluindo apresentações marcantes ao lado de Gilberto Gil. Para o jornalista Arthur Dapieve, essa presença ajudou a aproximar o público brasileiro do reggae e consolidou o músico na memória afetiva nacional.
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