O Ministério Público de Milão, na Itália, pediu a extradição do atacante Robinho, condenado a nove ano de prisão pro crime sexual, cometido em 2013. O pedido já havia sido feito em fevereiro deste ano, mas agora foi realizado oficialmente ao governo brasileiro.
A notícia, publicada inicialmente pela Agência italiana Ansa, foi reproduzida por vários veículos momentos depois. No comunicado, a agência ressalta que o Brasil não permite extradição de seus cidadãos e Robinho só será preso se tentar sair do país.
Robinho foi condenado por violência sexual contra uma mulher albanesa, de 23 anos, em uma boate de Milão. Na época, o atacante defendia a equipe do Milan. Segundo as investigações, ele e seu amigo, Rui Falco forçaram atos sexuais e foram arrolados no artigo “609 bis” do código penal italiano, que fala sobre a participação de duas ou mais pessoas reunidas para o ato de violência sexual.
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A vítima, que pediu para não ter seu nome exposto no processo, diz que foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens enquanto estava inconsciente. Os defensores dos brasileiros dizem que a relação foi consensual. Além dos noves anos de reclusão confirmados, Robinho também terá de pagar uma indenização de 60 mil euros (cerca de R$ 372 mil na cotação atual).
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