O projeto “Saúde sem preconceito” vai ofertar 30 vagas direcionadas para a comunidade LGBTQIA + no Distrito Federal, a iniciativa visa oferecer atendimento psicológico totalmente gratuito. Vale destacar que as inscrições vão até sexta-feira (12). A ação é do Distrito Drag em parceria com a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Para se inscrever, é necessário preencher um formulário online com 15 perguntas. As sessões presenciais serão realizadas no Setor Comercial Sul, no Plano Piloto, em Brasília(DF), com uma duração de cerca de 50 minutos. Além disso, as consultas podem ocorrer de forma individual ou em grupo, conforme a demanda. Aliás, as pessoas vão ser selecionadas considerando os critérios socioeconômicos.
Um dos psicólogos que atua nesse coletivo ressalta que as sessões gratuitas são fundamentais para uma população que enfrenta grandes desafios em diversas dimensões de suas vivências. “Acredito que só existe uma psicologia digna se ela for acessível e para todas, todos e todes. Enquanto mantermos ela no patamar elitista, será apenas mais uma, dentre tantos privilégios sociais”, enfatiza o profissional que faz parte do projeto.
Sobre o Distrito Drag
O Distrito Drag é um coletivo criado em outubro de 2017, que busca produzir e difundir a cultura LGBTQIA+, a partir da arte transformista, com o intuito de enxergar a cultura e a preservação da memória como elementos transformadores da sociedade brasileira. Além disso, a organização não tem cunho partidário ou religioso.
O projeto é centrado na relevância pública e social, assim, o coletivo pretende ressignificar os espaços cívicos de poder por meio de ações externas, de mobilizações e intervenções urbanas protagonizadas por ativistas drag queens.
Projeto saúde sem preconceito.
A ação visa ampliar as iniciativas direcionadas à população LGBTQIA +, além de promover a defesa dos direitos dessa comunidade por intermédio de serviços especializados de saúde nas áreas da psicologia e endocrinologia. Nesta edição, o objetivo é atender aproximadamente 30 pessoas e, conforme a demanda, o projeto poderá ser intensificado para ocorrer durante o ano de 2024.
Para se inscrever, acesse o link do formulário com as 15 perguntas:
Leia também: Regras definem tratamento de pessoas LGBTQIA+ em privação de liberdade
