Seis em cada dez influenciadores de favela têm as publis, também conhecida como publicidade, e trabalhos com marcas como a sua principal fonte de renda. É o que revela a pesquisa “Creators de Favela”, desenvolvida pela Digital Favela em conjunto com Data Favela e YOUPIX.
Além disso, 34% obtêm renda por meio de eventos online ou presencial, enquanto 28% geram receita com venda de serviços e 19% com a venda de produtos físicos. A pesquisa também aponta que mentorias e consultorias são a renda de 17% dos entrevistados.
Instagram e TikTok lideram as plataformas mais utilizadas pelos criadores de conteúdo, com 99% e 85%, respectivamente, a maioria dos entrevistados ingressou no universo dos influenciadores digitais com o propósito de inspirar e influenciar outras pessoas, representando 70% dos participantes. Enquanto isso, 48% iniciaram para expressar opiniões e 47% para promover seus trabalhos, produtos ou marcas.
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Apesar do significativo crescimento do mercado de influenciadores digitais, nem todos desfrutam de uma boa remuneração. Conforme indicado na pesquisa, 29% dos entrevistados não têm retorno financeiro como influenciadores, 19% recebem a menor parte da sua renda dessa atividade, 32% têm metade da renda proveniente da criação de conteúdo, e para 20%, ser um influenciador representa a principal e única fonte de renda.
Alguns criadores de conteúdo periféricos enfrentam uma certa falta de consideração por parte das marcas, que estabelecem longos prazos de pagamento.
Moda, arte, estilo de vida e comunicação estão entre os principais nichos no ranking de atuação dos influenciadores, embora também explorem outros temas.