Escolas municipais da Zona Oeste do Rio amanhecem sem aula após ação da milícia

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Após os ataques ao transporte público realizados pela milícia nesta segunda-feira (23), na Zona Oeste do Rio de Janeiro, escolas municipais da região amanheceram fechadas nesta terça-feira (24). Cerca de quase 3 mil alunos ficaram sem aulas. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que 20 unidades municipais estão fechadas.

A ação coordenada pelo grupo ocorreu por conta da morte de um miliciano, em uma operação policial, de acordo com a Polícia Civil. Foram 35 ônibus queimados, e um trem, e segundo a Rio Ônibus, esse foi o dia com mais coletivos incendiados na história da cidade. O Rio entrou no terceiro estagio de atenção, com os ataques, mas já amanheceu em estágio de normalidade.

Devido a gravidade da situação, a Mobi-Rio suspendeu a circulação de ônibus na região, dificultando a volta para casa de milhares de trabalhadores e moradores. Com os veículos incendiados, diversas vias ficaram bloqueadas em bairros como Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra e Campinho.

Ônibus queimado na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

A Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro (Semove), entidade que representa as empresas de ônibus do estado do Rio de Janeiro, repudiou a ação. “Já são 52 ônibus destruídos este ano, sendo 35 na cidade do Rio de Janeiro”, afirma.

O prefeito Eduardo Paes usou sua conta no X (antigo Twitter) para pedir ajuda para outras instituições. “Como prefeito, apelo ao Governo do Estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam”, afirmou.

O governador Cláudio Castro admitiu que as forças de segurança foram pegas de surpresa e disse que há um plano de contingência em andamento com o objetivo de garantir que não ocorram mais ataques. Até agora, foram confirmadas 12 prisões de suspeitos.

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