Em levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizado no 2º trimestre de 2022, foi revelado que a taxa de desemprego entre pessoas negras teve crescimento de quase 14%. A estatística revela estarem abaixo da média nacional: pretos (11,3%) e pardos (10,8%).
Dos 211 mil domicílios onde os dados foram coletados, a PNAD constatou queda no cenário de desemprego em 22 estados do Brasil. A pesquisa, no entanto, revela que a situação é favorável para homens e brancos, pois a taxa de desocupação entre esses dois grupos está abaixo da média nacional, expressam 7,3 e 7,5%.
Os dados mostram que, assim como o desemprego entre pessoas negras, as mulheres também mantiveram alta de 11,6%. Apesar disso, o número teve queda quando comparado aos homens, mas continua em desvantagem. Quando comparada por gênero, a taxa de desemprego entre mulheres é 54,7% maior do que a recorrente entre homens.
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Embora o recuo indique melhora no cenário trabalhista, a pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) salienta a predominância de grupos e territórios em que a população se encontra em situação adversa referente aos dados comprovados.
Alguns estados nordestinos não compactuam com resultados muito positivos, a Região registra a maior taxa de desocupação do país: 12,7%. No Nordeste, três de seus nove estados predominam os números de desemprego no país, como é o caso da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%).
Comparado ao trimestre anterior, no qual o índice de desocupação marcava 11,1%, houve redução para 9,3%, atualizando a média nacional. Portanto, considera-se a queda generalizada no nível de desemprego das 27 unidades federativas.
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