A taxa de desemprego no trimestre móvel terminado em agosto, foi de 7,8%. O número foi divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.
Neste trimestre houve aumento de 1,3% na população ocupada, o total de 99,7 milhões de pessoas. Houve também aumento de 0,6% no ano, com mais 641 mil pessoas ocupadas. Segundo o IBGE, a redução da taxa de desemprego está ligada ao aumento de pessoas ocupadas.
A taxa é a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%. Houve redução de 0,5 pontos percentuais em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre março e maio, quando a taxa de desocupação era de 8,3%. Em 2022 neste mesmo trimestre a taxa era 1,1% ponto percentual a mais (8,9%).
“Esse quadro favorável pelo lado da ocupação é o que permite a redução do número de pessoas que procuram trabalho”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
Carteira Assinada
O número de pessoas que trabalham com carteira assinada cresceu ao maior patamar em oito anos. Atualmente são 37,248 milhões de trabalhadores e em fevereiro de 2015 eram 37,288 milhões. Em relação ao trimestre anterior houve aumento de 1,1%.
Emprego sem carteira
Por outro lado o emprego sem carteira também aumentou, uma das causas da queda da desocupação é consequência disto. Houve alta de 2,1% no trimestre, o número de empregados sem carteira de trabalho é de 13,2 milhões de pessoas.
Os trabalhadores que trabalham por conta própria são 25,4 milhões de pessoas e os trabalhadores domésticos são 5,9 milhões de pessoas.
De acordo com o IBGE, A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
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