Conselhão: saiba quem são as personalidades negras que compõem a equipe

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Nesta quinta-feira (4) foi lançado o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS). Dentre os nomes escolhidos para compor o “Conselhão” e debater junto com o governo federal temas de interesse dos mais diversos segmentos da sociedade, estão a filósofa Sueli Carneiro, a influenciadora financeira Nath Finanças, e a fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil (IDBR) Luana Génot.

Outras personalidades negras conhecidas também integram o conselho como o educador e liderança social Douglas Belchior; o presidente do conselho nacional da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé; o fundador e editor-chefe do jornal Voz das Comunidades, Rene Silva; a fundadora da Feira Preta, Adriana Barbosa; a CEO do Movimento Black Money & D’Black Bank, Nina Silva; e a apresentadora de TV e chef de cozinha, Bela Gil.

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Um série de especialistas, profissionais e personalidades negras fazem parte do “Conselhão”. Foto: Reprodução

A cerimônia de recriação do CDESS — que marcou as primeiras gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que foi extinto pelo então presidente Jair Bolsonaro — foi realizada no Palácio Itamaraty. O evento contou com a presença do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), além de ministros e dos conselheiros que fazem parte do colegiado.

No Twitter, Nath Finanças comemorou a participação no conselho, e disse como deve contribuir. “Meu trabalho é ajudar o governo a conversar com à população sobre educação financeira, pessoas que estão endividadas, pensar em políticas públicas e soluções para o presidente”, escreveu a influenciadora financeira.

De acordo com o governo, o órgão tem a função de criar uma ponte entre a gestão e os cidadãos, por isso o grupo é integrado por representantes de trabalhadores, empresários, de entidades setoriais, de movimentos sociais, e outros. O governo também diz que “a diversidade dos membros do Conselho proporcionará diálogo plural, com espaço para vários tipos de informações e de pontos de vista” em “um ambiente democrático de debate”.

Outros nomes e profissionais negros que também participarão do “Conselhão” são o fundador e reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente; a cientista da computação Nina da Hora; a membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) Ayala Ferreira; a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz; a ativista do Morro do Alemão pelo direito à habitação popular, Camila Moradia; e a representante do Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis Aline Sousa — mulher negra que colocou a faixa presidencial em Lula no dia que tomou posse.

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Também fazem parte: a indígena do povo Baniwa (Amazônia) Braulina Aurora; o escritor, ator e liderança Yanomami Davi Kopenawa; a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Keila Simpson; a advogada e indígena do povo Tentehar Guajajara Maria Judite da Silva Ballerio Guajajara; o coordenador executivo da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) Kleber Karipuna; a membro fundadora do Coletivo Slam da Guilhermina Cristina Assunção; e a assessora jurídica da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), Vercilene Dias.

Com a instalação do Conselho, o governo federal vai criar grupos temáticos de trabalho que tratarão de discussões específicas de cada área. A administração pública garante que isso vai fortalecer as instituições e a democracia brasileira. Nessa nova fase o órgão recebeu em seu nome o termo “Sustentável”, que de acordo com o governo vai “chamar atenção sobre a potencialidade ambiental do país no atual cenário de mudanças climáticas”.

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Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

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