Após mais de mil dias de espera, o Lollapalooza Brasil aconteceu. Foram mais de 70 shows, três dias de festival e aproximadamente 250 mil pessoas que curtiram cada momento do evento. Patrocinadora oficial do evento, a Budweiser entrou em cena e cumpriu o que prometeu: trazer a música de volta aos palcos.
Esse retorno dos grandes shows veio acompanhado de muita representatividade, dentro e fora dos palcos. Dezenas de artistas negros se apresentram no Lollapalooza, entre eles, os brasileiros Matuê, Emicida, Mc Thaa, Jup do Bairro e Djonga. Na lista das bandas e artistas negros interncaionais o público conferiu a performance da banda Black Pumas, o rapper A$ap Rocky, entre outros.
Fã de grandes festivais e da música preta, Dj Claytäo compareceu ao Lollapalooza neste domingo (27) e disse estar feliz em ver a presença negra no evento: “Demorou pra isso acontecer mas, na medida do possível, a gente vai quebrando essas barreiras, as coisas estão melhorando e vai melhorar mais ainda. Ver meus amigos Djonga, Rael e Criolo no palco, pra mim, isso é uma conquista maior ainda” disse o Dj.
O público LGBTQIA+ também se sentiu representado no festival. A atendente publicitária, Flora Matheusa, de 23 anos, se emocionou ao ver a cantora Jup do Bairro no palco: “Ela é a única atração trans preta desse festival. Isso é muito representativo, ter ela aqui é abrir porta para pessoas como nós”, disse a jovem moradora de Guarulhos.
O festival, terminou neste domingo (27) da mesma forma que começou: dando também espaço a artistas negros, periféricos de diferentes estilos musicais. Emicida, Planet Hemp, Drika Barbosa, Rael, Criolo, entre outros, homenagearam Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, que morreu na última sexta-feira (25).
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