Na modalidade o Brasil tem histórico e tradição de conquistas
Na última quinta-feira (20), o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou o retorno do boxe ao quadro de esportes olímpicos. A decisão encerra um período de incertezas, iniciado em 2023, quando o COI baniu a Associação Internacional de Boxe (AIB) devido a denúncias de corrupção e manipulação de resultados nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016.
Após a suspensão, o próprio COI assumiu a organização das competições de boxe nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e Paris 2024. Agora, um acordo firmado com a World Boxing, nova federação que coordenará a modalidade, garante a presença do boxe em Los Angeles 2028.

A nova federação, a World Boxing prioriza a igualdade de gênero para 2028. Em Paris 2024, a modalidade já apresentou o mesmo número de atletas homens e mulheres. Para a próxima Olimpíada, a meta é equiparar o número de categorias em ambos os gêneros. Desde o início deste ano, a World Boxing adota 10 categorias de peso em cada gênero, propondo que sete delas integrem o programa olímpico.
BOXE BRASIL
O Brasil se consolida com tradição no boxe, com uma rica história de atletas que brilharam tanto nos Jogos Olímpicos quanto no cenário profissional. A trajetória de sucesso é evidenciada pelas 9 medalhas olímpicas e 18 em campeonatos mundiais conquistados.

Nos Jogos Olímpicos, o Brasil se destaca como uma potência no boxe e tem conquistas memoráveis com atletas que subiram ao pódio e fizeram história. Servílio de Oliveira abriu o caminho, conquistando a primeira medalha da modalidade em 1968, no México.
Adriana Araújo brilhou em Londres 2012, tornando-se a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha olímpica no boxe. No Rio de Janeiro 2016, Robson Conceição alcançou primeiro ouro, enquanto Esquiva Falcão e Yamaguchi Falcão também garantiram medalhas para o Brasil.
Em Tóquio 2020, Abner Teixeira se destacou, e Hebert Conceição conquistou a medalha de ouro, escrevendo seu nome na história, e Bia Ferreira conquistou medalhas tanto em Tóquio 2020 quanto em Paris 2024, consolidando seu nome na história do boxe olímpico brasileiro.
Esses nomes, junto a outros como Eder Jofre, Acelino “Popó” Freitas e Miguel de Oliveira, que conquistaram títulos mundiais, se tornaram verdadeiros ícones e referências do esporte no país.
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