Cidades de São Paulo enfrentam um dos cenários mais preocupantes de dengue nos últimos anos e em 2025, teve o registro de uma média de uma morte por dia. A situação levou o governo estadual a adotar medidas para conter o avanço da doença, que já é tratada como uma possível epidemia. Em todo o estado, são 54 localidades em emergência por dengue.
São alguns deles: Santa Salete; Santana da Ponte Pensa; Turmalina; Guaraçaí; Glicério; Bilac; Conchas; Coroados; Nova Canaã Paulista; Campos Novos Paulista; São José do Rio Preto; Araçatuba; Mogi-Guaçu; São Paulo; Fernandópolis.
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Municípios mais críticos:
19 são do Grupo de Vigilância Epidemiológica Jales (Aparecida D’Oeste, Aspásia, Dirce Reis, Dolcinópolis, Estrela D’Oeste, Fernandópolis, Guarani D’Oeste, Indiaporã, Jales, Macedônia, Marinópolis, Meridiano, Mira Estrela, Ouroeste, Pedranópolis, Populina, Rubinéia, Santa Fé do Sul e São Francisco);
13 do Grupo de Vigilância Epidemiológica Rio Preto (Cardoso, Icém, Jaci, Mendonça, Mirassol, Monções, Nova Aliança, Orindiúva, Pirangi, Potirendaba, São José do Rio Preto, Tanabi e Votuporanga);
7 do Grupo de Vigilância Epidemiológica Araçatuba (Araçatuba, Birigui, Buritama, Coroados, Glicério, Guaraçaí e Suzanápolis).
De acordo com modelagens do InfoDengue, o Brasil possui seis estados com previsão de aumento significativo na incidência da dengue nesse ano. Além do estado paulista, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná também são monitorados de perto devido à alta transmissão da doença.
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O Ministério da Saúde acompanha a situação e tem intensificado esforços para conter a disseminação do vírus. Entre as principais iniciativas, estão o reforço das ações de prevenção, como campanhas de conscientização sobre a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, e a distribuição de insumos para tratamento dos pacientes.
O verão e o aumento das chuvas tem contribuído para a proliferação do mosquito transmissor, tornando fundamental a participação da população no combate à doença.
Veja algumas medidas simples:
- Evitar recipientes que possam acumular água, como pneus, garrafas, vasos de plantas e calhas entupidas.
- Aplicar repelentes específicos contra o Aedes aegypti, principalmente ao amanhecer e entardecer.
- Proteger portas e janelas com telas e dormir sob mosquiteiros em áreas de alto risco.