A CAIXA Cultural São Paulo apresenta a Oficina e Vivência Moda Preta Autoral, que acontece entre a próximo quinta-feira (19) e domingo (22). O projeto propõe reflexões teóricas e práticas sobre a moda preta decolonializada, afro- referenciada e afro-diaspórica, tomando como base as experiências dos curadores Jéssica Zarina e Rodrigo Zarina, à frente da Zarina Moda Afro. As inscrições são gratuitas.
O evento tem por objetivo a construção social e profissional de narrativas negras na moda por meio da valorização e instrumentalização dos saberes ancestrais. A concepção do projeto é da Zarina Moda Afro (moda preta autoral pernambucana), do Quilombo da Xambá de Olinda (PE), e os facilitadores, Jéssica e Rodrigo Zarina, estarão presentes mostrando sua experiência com a moda baseada nos tecidos africanos.
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A iniciativa é resultado de intercâmbios culturais que os curadores realizaram em países como África do Sul e Moçambique e de experimentações próprias e tem como propósito apresentar outro ponto de vista da moda afro-brasileira em diáspora, tendo como ponto de partida costumes, expressões, estilos de vida, identidade, afirmação, cultura, ancestralidade e afins.
“A moda se retrata muito além de uma roupa ou acessório, mas é pela linguagem corporal, para além do vestir, que ela se manifesta, possibilitando a nossa comunicação com o mundo”, afirma Jéssica Zarina.
Zarina Moda Afro
A Zarina Moda Afro surgiu em 2015 das mãos de dois artistas pretos da periferia: Jéssica Zarina, 29 anos, mulher negra, candomblecista, bailarina afro, atriz, estilista, modelo, produtora cultural e artesã; e Rodrigo Zarina, 32 anos, homem negro, candomblecista, músico percursionista, produtor cultural, estilista, costureiro e modelista. Há mais de oito anos eles comandam o ateliê instalado na sala de casa, no Quilombo de Xambá, em Olinda (PE), na região metropolitana do Recife.
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