Brasil subiu 18 posições no ranking mundial da liberdade de imprensa

pexels-ron-lach-7870687-1-scaled.jpg

O Brasil subiu 18 posições no ranking mundial da liberdade de imprensa, de acordo com a 21ª edição do levantamento realizado pela ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), divulgado em Paris, na França, nesta quarta-feira (3). Neste dia em que é comemorado o Dia Mundial da Liberdade da Imprensa, o Brasil passou a ocupar a 92ª posição na classificação geral.

O documento avaliou a situação de 180 países espalhados pelo globo, e de acordo com Christophe Deloire, secretário-geral da entidade, a melhora da posição do país se deve à eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, “cujo mandato presidencial foi marcado por extrema hostilidade aos jornalistas”, disse a RSF.

imprensa
O Brasil passou a ocupar a 92ª posição na classificação geral. /Foto: Pexels

Com a subida no ranking, o Brasil se encontra na frente de países como Senegal, que está em 104º (caiu 31 posições) e Haiti que está em 99º (caiu 29) e atrás de países como Hungria, Guiné-Bissau e Sérvia, e de uma série de países do norte da Europa, como a Noruega que ocupa a primeira posição, seguida por Irlanda e Dinamarca.

De acordo com a ONG, o norte da África “continua sendo a área mais perigosa para os jornalistas” assim como o Oriente Médio, a partir de cinco indicadores usados pela RSF para definir as posições: o contexto político, marco legal, contexto econômico, contexto sociocultural e segurança para os jornalistas. Segundo esses critérios de avalição, a entidade define a situação dos países como boa, satisfatória, problemática, difícil e muito séria.

Dentre as observações feitas no relatório nesta edição de 2023, a RSF destaca o impacto da desinformação, a propaganda política, as manipulações econômicas e as fake news geradas pela inteligência artificial (IA) no trabalho de jornalistas em todo o mundo, constante ameaçado por essas questões.

Leia também: Flávia Oliveira e Marcos Luca Valentim comentam ausência de jornalistas negros em cargos de liderança

Bárbara Souza

Bárbara Souza

Carioca da gema, criada em uma cidade litorânea do interior do estado, retornou à capital para concluir a graduação. Formada em Jornalismo em 2021, possui experiência em jornalismo digital, escrita e redes sociais e dança nas horas vagas. Se empenha na construção de uma comunicação preta e antirracista.

Deixe uma resposta

scroll to top