O Brasil registrou 1.116 mortes causadas por dengue nas primeiras treze semanas deste ano, um número recorde para o período. Os dados foram divulgados na última segunda-feira (08) em atualização no painel de arboviroses, disponível no site do Ministério da Saúde (MS).
De acordo com descrição do MS, as arboviroses são um grupo de doenças virais transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. A dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela estão entre as arboviroses mais conhecidas.
Nos 3 primeiros meses de 2023, o Brasil havia registrado 388 mortes e 589.294 casos entre as semanas 01 e 13. Este ano, nas trezes primeiras semanas foi registrada uma taxa inédita de 2.963.994 casos de dengue. A previsão do ministério é que o país registre 4,2 milhões de casos, porém há a crença de que o país já tenha passado pelo pico da doença.
Onze unidades da federação decretaram estado de emergência devido a dengue: Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Amapá, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Segundo os dados, 27 unidades da federação, oito estão em tendência de queda consolidada e 12 estão em tendência de estabilidade.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, em entrevista coletiva fez um prognóstico positivo sobre a queda dos números: “Os Estados que estão com queda são onde houve o início da epidemia. Para esses, a gente pode dizer que o pior já passou”, disse.
A dengue do sorotipo 1 foi a que teve maior registro no Brasil, aparecendo em todos os estados. O sorotipo 2 é o segundo mais registrado, aparecendo em 24 estados e no Distrito Federal. Há 4 sorotipos presentes no país.
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