A edição 2024 da “Farofa da Gkay”, evento anual organizado pela influenciada Gessica Kayane, foi oficialmente adiada. Segundo comunicado divulgado no perfil oficial do evento, a decisão foi tomada por “questões de logística e burocráticas”. Nas redes sociais, entretanto, os internautas especulam que o adiamento seria consequência da falta de patrocinadores, fator essencial para viabilizar a festa, conhecida por sua grandiosidade.
A polêmica não é novidade na trajetória da “Farofa da Gkay”. Desde a sua estreia em 2017, o evento tem enfrentado críticas, incluindo a edição de 2023, marcada pela tentativa frustrada de contratar um consultor antirracista. Na ocasião, Gkay foi criticado por tratar a questão racial de forma superficial, sem promover mudanças estruturais na composição e representatividade do evento, o que gerou indignação entre ativistas e internautas.
Além disso, os ingressos da edição que foram vendidos por R$ 1.500, aumentaram as expectativas do público. Com a transmissão cancelada pelo Multishow e Globoplay, antigos parceiros do evento, a falta de patrocinadores importantes como Avon e Listerine, que haviam apoiado edições anteriores, intensificaram os rumores de problemas financeiros.
Na rede social X, antigo Twitter, um seguidor postou: “Sem patrocínio, até mesmo festas badaladas como a Farofa da Gkay sofrem.” Outra usuária afirmou: “Quando não se constrói complementação, nem o buzz é suficiente para atrair marcas.”
A nota oficial de Gkay tenta minimizar as críticas, mas o impacto dos constantes episódios envolvidos a influenciadora, como denúncias de mau comportamento e críticas sobre a condução de seu evento, prejudicaram a imagem da marca. Fica evidente que a ausência de planejamento mais inclusivo e uma abordagem racial deverá continuar sendo desafios importantes para o retorno da Farofa como um evento de impacto positivo e sustentável.
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