Após pagar fiança de R$ 10 mil, acusada de injúria racial é solta, em BH.

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Um dos vários casos de racismo recente, tem repercutido nas redes sociais. 

Neste final de semana (07), o Tribunal de Justiça de Belo Horizonte determinou a liberdade provisória mediante pagamento de fiança no valor de R$ 10 mil de Natália Burza Gomes Dupin, de 36 anos, suspeita de injúria racial a um taxista, em Belo Horizonte. 

A advogada Natalia Burza Gomes Dupin – acusada de racismo pagou fiança e foi liberada – Foto: reprodução

Para decretar a soltura, a juíza Roberta Chaves, em uma audiência de custódia, na Região Centro-Sul, pontuou que “a autuada é primária, possui endereço fixo e ocupação lícita e o crime não foi cometido com violência e grave ameaça à pessoa”. Ela pagou fiança e foi liberada. 

Declaração da Família

Em nota, a família de Natalia Burza Gomes Dupin disse que a acusada “sofre de transtorno mental e se desculparam pelo ocorrido. “Pedimos sinceras desculpas àqueles que sofrem preconceito diariamente em nosso país. Podem ter certeza, doeu em todos nós. Racismo é uma realidade brutal e inaceitável”, diz o comunicado assinado pelos irmãos dela. 

Entenda o caso

“Eu não gosto de negro, sou racista, sou racista mesmo”. Foram as palavras de Natália para Luiz Carlos Alves Fernandes, de 51 anos, que havia perguntado se a mulher precisava de ajuda com o pai idoso, onde ela afirmou que não andava com “preto”. O taxista chamou as autoridades e a advogada foi levada sob custódia. Aos gritos de “racista”, foi levada a delegacia. Segundo a Policia Militar (PM), a suspeita desacatou os policiais e não aceitou seguir caminho com militares de pele escura, por fim, foi algemada. 


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