Após 5 anos de massacre ocorrido em baile de Paraisópolis, 12 policiais respondem em liberdade

paraisopolis_forum01.webp

Policiais acusados de matar 9 jovens ainda não foram ouvidos pela justiça

Ação policial que levou 9 jovens a morte e deixou 12 feridos em um baile em Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo, completou 5 anos neste domingo (01). As famílias cobram a Justiça de São Paulo, que até hoje não interrogou nenhum dos 12 policias militares acusados de estarem envolvidos na ação. O processo DO episódio ficou conhecido como “massacre de Paraisópolis”, ainda está ouvindo as testemunhas para depois começar a ouvir os réus.

Após interrogar os réus, a Justiça decidirá se os policiais irão a júri popular pelos homicídios. Para dar prosseguimento ao caso e decidir se há indícios de crimes cometidos pelos 12 acusados , o juiz Antonio Carlos Pontes de Souza precisa ter acesso ao interrogatório dos mesmos.

O episódio ficou conhecido como “massacre de Paraisópolis”, após interrogar os réus, a Justiça decidirá se os policiais irão a júri popular – Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil.

Relembre o caso

Em 2019, na madrugada de 1º de dezembro, no Baile das 17, em Paraisópolis, nove jovens com idade entre 14 e 23 anos, morreram e doze ficaram feridos após uma operação policial que invadiu “o pancadão”.

Segundo a polícia a época, os agentes estariam perseguindo dois suspeitos que tentaram se esconder na multidão depois de atirar neles. Os policiais jogaram gás lacrimogêneo e as balas de borracha, o que gerou pânico em meio a multidão que começou a correr para todos os lados, entre os becos.

Vídeos gravados por moradores da região mostraram policiais agredindo os participantes do baile. As vítimas tinham entre 14 a 23 anos e nenhum deles morava em Paraisópolis. São eles: Paulo Oliveira dos Santos (16) ; Bruno Gabriel dos Santos (22) ; Eduardo Silva (21); Denys Henrique Quirino da Silva (16) ; Mateus dos Santos Costa (23) ; Gustavo Cruz Xavier (14) ; Gabriel Rogério de Moraes (20) Dennys Guilherme dos Santos Franca (16) e Luara Victoria (18).

Leia mais notícias aqui: Caixa e professor estão na lista dos empregos que mais destroem a felicidade, segundo estudo de Harvard

Thayan Mina

Thayan Mina

Thayan Mina, graduando em jornalismo pela UERJ, é músico e sambista.

Deixe uma resposta

scroll to top