Conforme os dados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amapá apresentou no quarto trimestre de 2023, a maior taxa de desocupação do país, ou seja, que estão desempregados. De acordo com os dados, 14,2% dos cidadãos no estado do Norte do Brasil, estão nesta situação.
Mesmo assim, a partir da avaliação de todo o ano passado, o estado fechou com a menor taxa de desocupação anual desde 2015, com 11,3%. Segundo o relatório do IBGE, cerca de 707 mil pessoas estão em idade de trabalhar no estado.
No ano passado, o Brasil também bateu recorde de população ocupada, com mais de 100,7 milhões de trabalhadores. Entre os estados, o indicador subiu em 22 unidades da federação e a liderança do ranking ficou com o Amapá, uma alta de 8,6%.
No quarto trimestre do ano passado, depois do Amapá, as maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (12,7%) e em Pernambuco (11,9%). Das treze unidades da federação que tinham níveis mais altos que a média nacional (7,4%), apenas duas não são do Norte ou do Nordeste: Rio de Janeiro (10%) e Distrito Federal (9,6%).
As menores taxas estavam em Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).
A pesquisa mostra que o Maranhão (57,8) tem a maior taxa de informalidade do país onde mais da metade da população ocupada exerce atividades desta natureza. Segundo a PNAD Contínua, o trabalho informal é mais presente nos estados nordestinos e nortistas.
Também registraram taxas de informalidade acima de 50%: Pará (57,4%), Amazonas (54,6%), Piauí (53,4%), Ceará (53,0%), Bahia (52,1%), Sergipe (51,9%), Paraíba (50,8%) e Pernambuco (50,7%). Já as menores taxas foram registradas por Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).
Leia também: Em 2023, a taxa de desemprego entre mulheres e negros encerrou acima da média nacional.