Segundo o estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a escolha de alimentos mais saudáveis tem contribuído para um melhor desenvolvimento cognitivo dos alunos brasileiros e para maior concentração em sala de aula. Além disso, eles proporcionam notas mais altas nas disciplinas de português e matemática.
De acordo com a pesquisa, o investimento em alimentos nutritivos adquiridos da agricultura familiar proporciona melhor qualidade no aprendizado das crianças, principalmente daquelas da rede pública municipal de ensino.
Igualmente, o estudo aponta que o desempenho escolar dos alunos é influenciado por diversos fatores. Além da estrutura física das escolas e da qualificação do corpo docente, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) também é um serviço importante que tem contribuído para a educação pública brasileira.
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Alimentação saudável escolar é um direito instituído por lei
De acordo com a Lei Nº 11.947, de 16 de Junho de 2009, a alimentação escolar é um direito dos alunos da educação básica pública e é dever do Estado promovê-la e incentivá-la.
Nesse sentido, as diretrizes de alimentação escolar englobam o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de alimentos produzidos pela agricultura familiar, e garantir segurança alimentar e nutricional dos alunos.
Da mesma forma, o documento também estabelece que o objetivo do PNAE é contribuir com a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, obedecendo ao cardápio planejado pelo nutricionista.
Do mesmo modo, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), orienta que a alimentação na escola não deve utilizar alimentos processados e industrializados, como biscoitos recheados e achocolatados, mas que em uma refeição deve conter todos os grupos alimentares: uma fonte proteica, carboidrato, legume, grãos e verduras.
Além disso, também é necessário restringir o consumo de açúcar, aumentar o consumo de alimentos in natura, e substituir o suco de fruta por fruta.
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