Nesta sexta-feira (2) completa-se três anos da morte do menino Miguel Otávio. Ele tinha cinco anos quando foi deixado sozinho pela ex-patroa da mãe, Sari Corte Real, e caiu do nono andar de um prédio de luxo, no Centro do Recife.
Mirtes Renata, mãe de Miguel, juntamente com outros movimentos realizarão o ato “Miguel: 3 anos sem Justiça” e a concentração está agendada para as 14h, no condomínio Pier Maurício de Nassau, onde Miguel perdeu a vida.
Sari Corte Real foi condenada a 8 anos e meio de prisão, mas recorreu e responde em liberdade. Ela também é ex-primeira dama da cidade de Tamandaré, Região Metropolitana do Recife, foi presa em flagrante, mas pagou fiança de R$20 mil e liberada.
Relembre o caso
Em plena pandemia da Covid-19, Mirtes Renata saiu para passear com o cachorro da ex-patroa, Sari Corte Real, enquanto seu filho, Miguel Otávio ficou sob os cuidados da então primeira dama. Sai estava fazendo as unhas em seu apartamento e Miguel entrou no elevador procurando a mãe, se dirigiu até o nono andar do edifício e caiu.
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Miguel morreu na hora. Mesmo sabendo da situação, Sari não alertou Mirtes e, quando chegou na casa dos patrões, recebeu a notícia da morte do filho. Em setembro de 2022, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) criou o Instituto Menino Miguel, com o objetivo de focar em estudo, pesquisa e extensão nas áreas da infância, do cuidado humano, da família e do envelhecimento.
Ainda em 2022, a justiça pernambucana negou, três vezes, o pedido de prisão preventiva de Sari Corte Real e também a retenção do passaporte.
