O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) afastou o jogador de vôlei Wallace, aumentando a suspensão do oposto de 90 dias para cinco anos, impedindo-o de competir oficialmente e atuar pela seleção brasileira por um ano. A punição foi decidida por unanimidade. Além disso, o conselho suspendeu a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) por seis meses do sistema do COB, o que significa que o repasse financeiro à CBV será interrompido durante o período, juntamente com qualquer auxílio material.
O presidente em exercício da CBV, Radamés Lattari Filho, também foi suspenso de todas as atividades esportivas vinculadas ao COB e seus filiados por um ano. A decisão será comunicada formalmente ao COI e também ao Ministério dos Esportes, Banco do Brasil e TCU, para cancelamento de todo e qualquer financiamento ou ajuda material à referida Confederação. “Estamos tomando medidas para garantir a integridade e a ética no esporte”, disse um dos membros do Conselho de Ética do COB.
“Ao entrar em quadra, o atleta sabia que estava agindo ilicitamente e a CBV também tinha pleno conhecimento de que sua decisão de permitir a participação do voleibolista na competição, enquanto vigorava a punição, era ilícita e antiética”, diz a decisão.
“Permitir que toda e qualquer Confederação ou Federação, através de seu Tribunal próprio, decida não cumprir decisão do COB, crendo que mesmo assim poderá participar do sistema, auferindo recursos financeiros, participando de competições e percebendo benefícios que só existem em razão do próprio COB, não é a melhor postura para quem deveria valorizar o esporte e a ética da sua prática.”
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O próprio Wallace também teve ampliada a sua pena, que inicialmente era de 90 dias para clubes e de um ano para a seleção. Agora ele está suspenso por cinco anos nos dois cenários, o que em tese encerraria sua carreira aos 35 anos.